sábado, 14 de novembro de 2009

Reflexão sobre o 1º Módulo do Curso de Formação

O Curso de Formação «Implementação do Novo Programa de Português para o Ensino Básico» iniciou-se no dia 1 de Outubro, prosseguindo até ao dia 2 do mesmo mês, entre as 09h00m e as 17h00m, sensivelmente.
Após uma sessão de abertura, os formadores apresentaram o novo Programa de Português à assembleia presente. Despertei para a necessidade de apreender a contextualização deste novo Programa, cuja tónica, a priori, me pareceu incidir, essencialmente, nas vertentes da Progressão inter-ciclos e da consequente articulação entre os mesmos.
Surge, assim, uma necessidade de reflectir sobre o porquê de tal mudança. A resposta rapidamente surgiu, pois é a partir da observação do próprio devir que as opções programáticas tomam forma.
Inseridos num mundo cada vez mais global e despertos para a consciência da evolução, torna-se imperioso reconhecer no professor, um agente de mudança, um agente do desenvolvimento curricular. Ora, enquanto tal, ele analisa as inúmeras práticas pedagógicas decorrentes dos programas até então vigentes e observa a necessidade de proceder a alterações, de modo a que os novos «documentos programáticos» se tornem, cada vez mais, uma referência no enquadramento educativo, revelando-se uma matriz orientadora na modelização do aluno.
O aluno portador de uma identidade histórica, social, artística, geográfica, cultural, genética e simbólica, ocupa, então, um lugar de destaque nos resultados que a modelização linguística promove.
A língua concebe um património; é factor identitário de um ser e estar cultural. Sendo assim, a preocupação com uma correcta expressão oral, expressão escrita e leitura, estendendo-se inevitavelmente aos domínios da compreensão e do conhecimento explícito da língua, desenha o paradigma dos Novos Programas, definindo as essenciais competências norteadoras de um saber linguístico-comunicativo, no Ensino Português.

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